Formou-se em arquitetura nos anos 50 no incontornável Politécnico de Milão, onde numa turma de 20 alunos, contavam-se apenas 2 mulheres. Desenhou estruturas, como a requalificação do famoso Museu d’Orsay em Paris, criou espaços como a Galeria de Arte Contemporânea do Centro George Pompidou.
Pensou a cidade como um todo, com o projeto de requalificação urbanística da Praça Cadorna em Milão, e outras áreas urbanas em Nápoles, Turim ou Palermo.
Sonhou peças e objetos. O espírito livre e a genealidade de Gae Aulenti era passaporte para todos estes terrenos de criação. À menor escala, o candeeiro de mesa Pipistrello é uma das suas obras mais reconhecidas. É editado continuamente desde 1965 pela Martinelli Luce.
Tem uma base cónica, e um braço telescópico que se regula em altura. O Difusor em metacrilato tem a forma das asas de um morcego. Originalmente a base cónica era apenas branca ou preta.
Aulenti tinha 38 anos quando o desenhou. Depois disso, a autora continuou caminho na produção de diversas obras.
Uma das suas frases citadas diz “No momento em que o vermelho for oficialmente decretado tendência, passarei a usar o verde”.
Gae Aulenti deixou-nos em 2012 com 85 anos.