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Camas: Regresso ao passado

02/09/2011

Somos menos minimalistas na forma como utilizamos os espaços íntimos da nossa casa, e por esta razão as camas estão no centro da nossa atenção.

 

Hoje em dia, escolher um sommier é algo mais complexo que optar por estruturas de camas quadrangulares e uma cabeceira de linhas direitas.

 

Atualmente, o avanço da tecnologia e dos mecanismos que a indústria do design de mobiliário colocou ao nosso serviço, permite-nos pensar em muitas outras opções de sommier, do mais básico ao mais evoluído, com sistema de estrados simples ou estruturas elevatórias mais complexas que primam pela funcionalidade que tanto apreciamos.

 

Mas a evolução dos sommiers enquanto estruturas funcionais, não terá chegado para satisfazer as necessidades de consumidores mais exigentes. A tendência crescente traz-nos de volta modelos de camas que já conhecemos, agora revisitadas pela mão de consagrados designers. São modelos que merecem o nosso destaque pelo extremo conforto que nos propiciam. De facto, hoje em dia somos menos minimalistas na forma como utilizamos os espaços íntimos da nossa casa, e por este motivo quase nos arriscamos a dizer que estamos cansados de soluções meramente funcionais como acontece com os sommiers.

 

Apreciamos não só o conforto extremo que uma cama nos oferece, mas também o conforto físico e mas sobretudo visual. Não basta uma cama ser confortável, esse ideal de bem-estar tem de ‘saltar à vista’. A CAMA tem de SER e PARECER confortável. Nos dias de hoje são esses valores do conforto, bem-estar, rigor estético e segurança que valorizamos.

 

‘Voltamos ao ninho’, queremos camas grandes. E são estes modelos que reinam nos quartos como peça chave num projeto de decoração. As marcas avançam em 2011 com novos modelos de camas irreverentes nas cores e nos materiais, mas sempre assentes em ideais de qualidade temperados com uma grande dose de classicismo.

 

Este é o espírito do design de interiores atual: uma aposta nas formas algo simples e tradicionais, a defesa da qualidade das matérias nobres, a transgressão dum classicismo morno, e sem vida, e o enfoque muito vincado em aspetos de caráter ecológico.

 

Em tempos de ponderação no consumo são esses valores de longevidade que nos ajudam a tomar decisões. Quando escolhemos uma cama somos defrontados com duas opções:  Ou ‘embarcamos na aventura’ de escolher um modelo 100% original ou regressamos ao passado recente e optamos por uma cama que revisita os clássicos, atualizando os materiais e arrojando de alguma forma nas cores e nas texturas, valorizando pormenores que fazem toda a diferença na hora de dormir.