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A nova era da iluminação

15/07/2010

A nova era da iluminação passa pelo conceito em torno da sustentabilidade, e esta é uma palavra que  entrou definitivamente no nosso quotidiano.

 

Na indústria do design de interiores ela dita o mote das principais tendências, e no capítulo da iluminação técnica e decorativa ela é mesmo o motor criativo das principais propostas. Partindo deste pressuposto da sustentabilidade, a redução do consumo de energia deve ser a principal linha orientadora na altura de escolhermos as lâmpadas para a nossa casa.

 

A pensar nesta equação, a Comissão Europeia decidiu erradicar as lâmpadas incandescentes no mercado dos 27 Estados Membros. A ordem ditada por uma diretiva comunitária prevê que até 2016, e de forma gradual, sejam substituídas todas as lâmpadas incandescentes de 100, 75 e 60 watts, numa primeira fase, e de 25 e 40 numa fase posterior. O argumento é o da fraca eficiência energética destas lâmpadas, e da consequente emissão nociva de C02 para a atmosfera. A erradicação das lâmpadas de Halogéneo está também a caminho. Mais uma vez a razão prende-se com as questões ambientais e de eficiência energética, porque embora mais eficientes que as incandescentes, as lâmpadas de halogéneo são igualmente esbanjadoras de energia e aquecem demasiado o ambiente.

 

Neste contexto, há que apostar nas lâmpadas fluorescentes compactas que se durante muito tempo foram o 'grande inimigo' dos designers de interiores porque apenas existiam modelos com temperaturas de cor muito elevadas, resultando numa luz fria e pouco apelativa. Com a evolução tecnológica, a luz fluorescente tentou igualar a temperatura de cor aos mesmos níveis que as incandescentes ou compactas, sendo possível hoje em dia encontrar lâmpadas fluorescentes equivalentes.

 

O futuro da iluminação decorativa passa inevitavelmente pelas lâmpadas de LED (Diodo Emissor de luz) que estão na vanguarda da iluminação, não só pela enorme versatilidade estética que representam, pelo vasto leque de cores que um LED pode ter, mas sobretudo pelo baixo consumo energético.

Um LED gasta 10 a 30 vezes menos que uma lâmpada convencional, e pode durar cerca de 50.000 horas. Aos designers de interiores, o LED é especialmente interessante porque pelo seu tamanho relativamente pequeno, representa a possibilidade de introduzirmos pontos de luz em espaços fisicamente reduzidos, e sem qualquer constrangimento.